Música ganhou clipe inspirador com mulheres da vida real

A parceria entre Ivete Sangalo e Emicida não é recente, a dupla já dividiu letras e microfones em outras ocasiões, e agora apresentam a profunda “Mulheres Não Têm Que Chorar”.

Ouça aqui.

Com a direção de Nina Torres e produção de Santa Transmedia, “Mulheres Não Têm Que Chorar” ganhou um inspirador videoclipe, gravado entre Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.

Assista aqui.

Em cenas do cotidiano e de dança, as personagens do clipe, mulheres brasileiras reais, com distintos corpos e cores, aparecem de forma leve, embasando a positiva mensagem da canção.

Ivete comentou a nova parceria: “Essa música é uma das canções mais lindas que já gravei. Eu gostei de cara da poesia, da melodia e da mensagem que ela traz. E não podia ser com outra pessoa essa parceria, se não com Emicida, que é esse cara gentil, inteligente, que sabe como ninguém ler a poesia da mulher. Um amigo querido que a vida me deu!”

“Na primeira parceria com a Ivete, tínhamos o sonho como principal elemento ali na letra. Interessante pensar que, agora, nesse novo encontro, a gente inicia a música falando de um despertar, que é sobre se levantar da cama, sim, mas também sobre entender que cada pessoa carrega uma força e uma luz dentro de si”, completa Emicida.

No elenco do clipe: Ana Gabrielly da Silva, Anália Araújo, Brenda Santos, Bruna Souza, Camila Araújo, Carolina Martinelli, Carollina Lauriano, Elza Soares, Gleice Araújo, Isiz Aguiar, Jade Sangalo, Jessica Lopes, Luma Nascimento, Maikon Araújo, Marina Batista, Maýara Efe, Michele Simões, Miranda Luz, Naymare Azevedo, Nina Moreira, Raylane de Jesus, Rielly de Jesus, Rycca Lee, Sarah Gomes, Sophia Barbosa, Talita Araújo, Tasha Okereke, Tracie Okereke e Victórya Devin.

O rapper ainda completou: “Quando eu tinha sete anos de idade, minha mãe arrumou três empregos em casa de família e ela também decidiu voltar a estudar. Mesmo trabalhando exaustivamente, ela não tinha dinheiro para arcar com o mínimo das nossas contas e um dia eu vi ela chorando e sussurrando que não tinha dinheiro. No dia seguinte, fui atrás de um emprego. Passei o dia inteiro no mercado, carregando sacola e carrinho de feira. Na época, ganhei, sei lá, R$ 2,50. Cheguei em casa bem tarde e minha mãe achou que tivesse acontecido alguma coisa de ruim comigo. Quando dei o dinheiro pra ela, ela começou a chorar por isso também. Vendo a minha mãe naquela situação, me fazia pensar que não deveria ser permitido que ela chorasse, não queria vê-la daquele jeito. Eu enxergava a força que ela tinha no interior dela para ir atrás dos sonhos, como os estudos, e também para cuidar dos quatro filhos. Trazer um pouco dessa lembrança nessa nova parceria com a Ivete é muito especial para mim”

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